Nome científico: Apis mellífera L.
Sinonímia Científica: N/A
Nome popular: Abelha.
Família: Apoidea.
Parte Utilizada: Resina.
Composição Química: Resinas vegetais e bálsamos: 50%; cera de abelha: 30%; óleos essenciais: 10%; grãos de pólen: 5%. Além disso, flavonóides, vitaminas, enzimas e minerais (alumínio, cálcio, estrôncio, ferro, magnésio, silício, titânio, bromo e zinco).
Formula molecular: N/A
Peso molecular: N/A
CAS: N/A
DCB: N/A
DCI: N/A
A própolis brasileira possui ácidos fenólicos prenilados, lignanas, terpenos e álcoois terpênicos e pequenas quantidades de flavonóides. Foram identificados pelo menos 29 tipos diferentes de princípio ativo na própolis brasileira.
Nas últimas quatro décadas foi intensificado o interesse dos pesquisadores em estudá-la.
Encontra-se na literatura um grande número de publicações, sobre a sua composição química, atividades biológicas e farmacológicas.
A própolis bruta encontra-se no estado sólido, sendo dura a 15°C e maleável a partir dos 30°C. Suas propriedades físicas, como cor, odor e faixa de fusão (60° – 70°C) variam de uma amostra para outra.
Devido à grande diversidade de espécies vegetais brasileiras visitadas pelas abelhas, ocorre uma elevada variação de seus princípios ativos. Sua composição química é extremamente complexa.
A elevada variedade de princípios ativos tem gerado uma grande preferência internacional, não só para fins comerciais, mas também na área científica.
Entende-se por Própolis o produto oriundo de substâncias resinosas, gomosas e balsâmicas, colhidas pelas abelhas, de brotos, flores e exsudados de plantas, nas quais as abelhas acrescentam secreções salivares, cera e pólen para elaboração final do produto. É constituída de resinas vegetais, cera de abelha, pólen e óleos essenciais.
O extrato de Própolis, comum ou marrom, que possuímos em nosso portifólio é diferente da espécie comumente conhecida como própolis verde, e quando associada à presença da planta Baccharis dracunculifolia, conhecida como alecrim-do-campo, no ambiente próximo à colmeia produtora, há geração da própolis de coloração esverdeada, o que caracteriza o produto.
Indicações e Ação Farmacológica
A sua ação farmacológica deve-se em grande parte à presença dos ácidos fenólicos e derivados. Vários ensaios biológicos destacam as propriedade da própolis como anti-inflamatória, bactericida, fungicida, hepatoprotetora, cicatrizante, anti-úlcera, anti-cárie e anestésica, antivirótica, antiprotozoário, cicatrizante e regeneração de tecidos, antissépticas e hipotensivas, estimuladora do sistema imunológico, ação inibidora na multiplicação de células tumorais.
Toxicidade/Contraindicações
Embora seja um produto natural, a mesma não deve ser utilizada indiscriminadamente. Existem relatos de que pessoas propensas a terem alergias, podem também apresentar tais sintomas com o seu uso, tanto tópico quanto oral. A partir da revisão, não foi encontrado para a própolis brasileira nenhum estudo que aponte qualquer de seus componentes como agente alergênico.
Dosagem e Modo de Usar
Uso interno:
-Extrato Seco: 200 a 1000 mg ao dia. Ingerir as cápsulas de preferência em jejum.
-Tintura: 50 gotas até três vezes ao dia.
-Soluções: recomenda-se 3O gotas diárias do produto para a prevenção contra gripes e resfriados.
Uso externo:
-Extrato Glicólico: 5% em fitocosméticos.
Referências Bibliográficas
TESKE, M.; TRENTINI, A. M. M. Herbarium – Compêndio de Fitoterapia. Terceira edição. Curitiba: Ed. Herbarium Laboratório Botânico, 1995.
Fonte: https://florien.com.br/wp-content/uploads/2016/06/PRÓPOLIS.pdf