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QUERCETINA

por | mar 30, 2023

Nome científico: Dimorphandra mollis

Sinonímia científica: N/A

Nome popular: Quercetina (3,5,7,3’ 4’-pentahidroxi flavone).

Família: Leguminosae.

Parte Utilizada: Fruto.

Composição Química: A Quercetina é um flavonoide e antioxidante polifenólico natural geralmente encontrado nos alimentos na forma glicosilada, às vezes, como
βglicosidase. Quimicamente a Quercetina é uma aglucona da rutina e de outros glicosídeos. Apresentase sob a forma de um pó de coloração amareloouro. (Extrato seco 95%).
Formula molecular: N/A Peso molecular: N/A
CAS: N/A
DCB: N/A
DCI: N/A

A quercetina, o mais abundante flavonoide presente na dieta humana, representa cerca de 95% do total dos flavonoides ingeridos. Está presente nos vegetais, frutas e sucos. São encontradas altas concentrações de quercetina em maçãs, cebolas, chá e vinho tinto.

Indicações e Ação Farmacológica

A Quercetina apresenta propriedades anti-inflamatórias, anticarcinogênica, atua no sistema imunológico, tem atividade antiviral, reduz o efeito da formação de cataratas
nos diabéticos, é hepatoprotetora e gastroprotetora. inúmeras aplicações na medicina principalmente nos tratamentos de problemas circulatórios e capilares, incluindo inflamações de qualquer tipo.
Atividade Antioxidante: Entre suas principais ações, destaca-se o seu poder de remover os radicais livres, exercendo um papel citoprotetor em situações de risco de dano celular. A Quercetina demonstrou inibir in vitro a oxidação da lipoproteína de baixa densidade (LDL) por macrófagos e reduzir a citotoxidade da LDL oxidada. Junto com a vitamina C, demonstrou efeitos sinérgicos na função antioxidativa. O ácido ascórbico age como um redutor da oxidação da Quercetina, de maneira que combinados, a vitamina C permite uma sobrevivência maior do flavonóide para cumprir suas funções antioxidativas. Por outro lado, a Quercetina protege a vitamina E da oxidação, com a qual também apresenta efeitos sinérgicos.
Atividade Cardiovascular: A mesma propriedade antioxidante descrita anteriormente é suficiente para reduzir o risco de morte por doenças e danos cardíacos. Neste sentido, a Quercetina demonstrou diminuir a incidência de infarto do miocárdio e derrames cerebrais em pessoas da terceira idade. Também demonstrou efeitos vasodilatadores na aorta isolada de ratos, efeitos antitrombóticos (por uma ligação seletiva na parede plaquetária) e diminuiu as lesões de reperfusão do miocárdio. Devido à inibição da peroxidação lipídica, a Quercetina protege o endotélio da destruição local por prostaciclina e o fator de relaxamento derivado do endotélio.

Atividade Anti-inflamatória: No mecanismo antioxidante sobre a peroxidação lipídica da Quercetina, está envolvida a via do ácido araquidônico o qual implica uma atividade anti-inflamatória paralela.

Atividade Antitumoral: Um dos mecanismos de ação da Quercetina como agente antiproliferativo de células tumorais é através de sua capacidade antimutagênica e de seu poder antioxidante.

Atividade Imunológica: Diferentes estudos têm constatado o fortalecimento do sistema imunológico, em especial no trato gastrointestinal, a partir da administração de Quercetina. Também demonstrou-se ter poder estabilizador nos mastócitos impedindo a ação da histamina durante as reações alérgicas e inibindo a formação de leucotrienos. Tem evidenciado, também, um efeito antifúngico em cultivos de Candida albicans, um fungo oportunista que pode surgir em quadro de imunodepressão.

Atividade Antiviral: Demonstrou-se poder interferir com a infectividade e replicação de adenovírus, coronavírus e rotavírus em cultivos celulares.

Efeitos na Formação de Catarata em Diabetes: Como é conhecida, a catarata é uma complicação relativamente comum em quadros de diabetes. Entre os mecanismos de ação descobriu-se que a enzima aldolase-reductase tem papel gerador de catarata. Diferentes experiências demonstraram atividade inibitória da Quercetina sobre esta enzima, que seria do tipo não-competitiva e uma das mais potentes entre os diferentes agentes inibidores testados.

Toxicidade/Contraindicações
Não há relatos de toxicidade nas dosagens recomendadas.

Dosagem e Modo de Usar
– Extrato seco (95%): 400 a 500mg por via oral, três vezes ao dia.

Referências Bibliográficas
BEHLING, E.B.; et al. Flavonóide Quercetina: Aspectos gerais e ações biológicas.

Alim. Nutr
., Araraquara, v. 15, n. 3, p. 285292, 2004.

LEONG, M.; PHILLIPS, L.G. Wound Healing. Sabiston Textbook of Surgery: The
Biological Basis of Modern Surgical Practice. Philadelphia, Pennsylvania, Elsevier-
Sounders, p.183-208, 2004.

Hunt TK. Wound Healing. In: Way L, Doherty G, editors. Current: Surgical Diagnosis
and Treatment, 12.ed. Lange Medical Publications, p.75-88, 2006.
Artigo de Florien www.florien.com.br

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